Ontem fui ver o Slumdog Millionaire. Adorei! O filme está genial, fiquei fascinado com a historia de Salim Malike e com a beleza de Latika (uma Indiana chamada Freida Pinto, pelo nome talvez seja descendente de colonizadores portugueses na Índia).
23.2.09
Vidas cruzadas
14.2.09
Silvina
Esta manhã enquanto fazia o trajecto de Lisboa para Sintra pus-me a brincar com os botões do velhinho rádio do meu carro, e ao passear de estação em estação páro numa música que normalmente só ouvia no gira-discos da casa dos meus pais...Essa música, e o agradável solinho que batia no vidro da frente, fizeram-me viajar pelo tempo, e por momentos imaginei-me em criança, enroscado no sofá com o sol a entrar pela janela e a minha mãe a olhar carinhosamente para mim ouvindo a tal música, enquanto eu devorava uma tigela de Cerelac...
"-CAMELO! Anda lá com essa merd*"...grita um condutor apressado, acordando-me dos meus pensamentos.
Já de tarde, no Pingo Doce da Avª Ferreira Borges, estava eu tranquilamente na fila com um pacote de bolachas digestivas na mão, quando ao chegar a minha vez de pagar, a Srª da caixa, uma mulher na casa dos sessenta anos com o cabelo pintado de castanho e umas grandes argolas nas orelhas, pega lentamente no pacote das bolachas e pára a olhar fixamente para mim, olha-me e diz que me conhece de algum lado, "-ups! Será que me reconheceu de quando eu era puto e abria todos os pacotes de cereais à procura dos prémios?" pensei logo, mas ela continuava calada a olhar-me nos olhos...até que subitamente grita: "-SILVINA! o nome Silvina diz-lhe alguma coisa?" e eu respondo: "-sim! é o nome da minha mãe", "-sério? ela andou comigo na escola primária, tinha um sorriso igualzinho ao seu...como é que ela está?". Abro a carteira, mostro-lhe uma foto a preto-e-branco e digo: "-Esta é a minha mãe...partiu há treze anos"
8.2.09
my smile is back

São 22h00 de sexta feira, um homem de bigode informa que os bilhetes estão esgotados perante o olhar desesperado de algumas raparigas que se acotovelam à entrada, mas eu não queria saber, eu já tinha o meu, e olhava sorridente para ele. Para mim era um bilhete especial e queria guardá-lo intacto para sempre.
Enquanto esperava pelo inicio do concerto entreti-me a fazer um pássaro em "origami" com o único papel que tinha para pedir o autógrafo à Rita. No final quando me aproximei de Miss RedShoes ela diz "-ai que lindo white bird, é para mim? que simpático!" e eu "sim sim Rita, claro! cof cof", e ups fiquei sem papel e lá teve que me assinar...no bilhete!
2.2.09
Quase famosos

Já na Fnac encontrámos o mais famoso dos nossos amigos, o Hélder, ele já ganhou dinheiro a bater palmas num programa da TVI o que na sua mente o transformou numa espécie de estrela da televisão, e enquanto folheávamos alguns livros, os três recordámos uma situação engraçada que se passou connosco no verão passado.
Numa noite de Agosto estávamos nós (vai-se lá saber porquê) numa casa de fados no Bairro Alto quando, ao entrar um animado grupo de pessoas se gera um burburinho entre a assistência, a fadista que na altura actuava, ao aperceber-se da confusão tenta manter a ordem mas em vão, vai daí acendem as luzes...então eu olho para o Hélder...o Hélder olha para mim e confirmamos que no animado grupo estava a Bjork! a Bjork estava mesmo ali ao nosso lado, mas alheia a este facto estava a fadista que tinha como principal objectivo captar as atenções do publico, e sem imaginar sequer quem seria aquela rapariga de olhos achinesados que estava a distrair os seus ouvintes, solta irritada um valente "shh shh"...
Dias depois Bjork actua perante 20 mil pessoas no Festival Sudoeste.